Às vezes sinto saudades de ser pequenina. Saudades daquela pureza no sentir, daquela felicidade inata.
Saudades do braço forte do meu pai, do colo da minha mãe.
Saudades de brincar às escondidas no jardim municipal, de andar de bicicleta pelas ruas da vila e ir encher os pneus à oficina do A.
Da minha professora primária. Da Ana R., da Ana. P, da Susana.
Sinto saudades das gargalhadas do meu avô e de o ouvir a cantar o «zumba na caneca».
Sinto saudades das férias imensas de verão. Dos tempos no Inatel.
Às vezes sinto saudades de ser criança e de não ter de tomar conta de mim.
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